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Significado de Passiva e Ativa LGBT: Um Guia Completo
O termo "passiva e ativa" pode ser encontrado em diversas discussões sobre a comunidade LGBT. Nesse contexto, eles referem-se a dois papéis sexuais desempenhados nos relacionamentos homoeróticos, especialmente durante o período do movimento gay-libertário.
Histórico da Terminologia
Durante a década de 1960 e 1970, os movimentos gay libertário e homossexual começaram a discutir a sexualidade e a identidade de gênero. Nesse período, a terminologia sobre a "passiva" e a "ativa" começou a ser utilizada para descrever os papéis sexuais que as pessoas do movimento gay assumiam.
Origem da Terminologia
A origem dessa terminologia pode ser rastreada até a medicina clássica e até mesmo à história antiga, onde "ativa" e "passiva" eram usados para descrever a participante do ato sexual. Com o advento do sexólogo Freud, o termo ganhou novos significados e significados.
O Papel da Psicanálise
O conceito de papéis ativo e passivo foi revisitado pelo grande psicanalista, o qual desfrutou um status de celebridade na história da humanidade. Segundo Freud, esses papéis seriam determinados pelo complexo de Édipo e por suas relações com a ordem social.
Significado do Termo "Ativa" no Contexto LGBT
A palavra "ativa" é muitas vezes usada para descrever o participante do ato sexual que exerce o controle. A pessoa ativa pode ser vista como o agente em cena, enquanto o participante do ato sexual do papel passivo é visto como o paciente.
Exemplos de Identidades LGBT Ativa
Existem algumas identidades LGBT que tradicionalmente foram percebidas como identidades "ativas". O homossexual masculino , por exemplo, é uma das categorias que foi historicamente identificada como "ativa".
Significado do Termo "Passiva" no Contexto LGBT
Por outro lado, a palavra "passiva" é associada à pessoa que recebe. No contexto sexual, o papel da passiva é o participante no ato sexual que assume a posição receptiva. Essa é frequentemente vista como a "receptora" nessa cena.
Exemplos de Identidades LGBT Passiva
Alguns exemplos de identidades LGBT passivas incluem as mulheres lésbicas que gostam ser submetidas, enquanto suas partners se sente como o agente em cena. Nesse contexto, o papel "passivo" pode assumir uma multiplicidade de formas e varia de pessoa para pessoa.
Problemas com a Terminologia
Embora a terminologia "ativa e passiva" tenha sido usada historicamente para descrever os papéis sexuais assumidos em relacionamentos homoeróticos, ela tem sido criticada por várias razões.
Criticismo e Limitações
O termo pode ser visto como desvalorizante, reduzindo a complexidade da experiência humana ao simplismo de um jogo de papéis binários. Além disso, ele ignora a diversidade da sexualidade humana e a existência de identidades que não se encaixam nos papéis "ativa" e "passiva".
Alternativas à Terminologia
Para superar essas limitações, muitos autores e ativistas propõem alternativas à terminologia "ativa" e "passiva". Uma das sugestões é usar termos como "topo" e "boto", que se referem à pessoa que exerce controle sexual e à pessoa que assume a posição receptiva.
Conclusão
É importante ter em mente que a terminologia "ativa e passiva" é um produto da história e da cultura, e não uma descrição objetiva da sexualidade humana. Com a evolução das discussões sobre a sexualidade e a identidade de gênero, é necessário continuar a reavaliar e a superar as limitações da terminologia utilizada.
Referências
- https://www.ligeia.org.br/index.php?optioncom_content&viewarticle&id1343:passiva-e-ativa-em-relacioes-homossexuais&Itemid133
- https://www.feminaterra.org.br/2013/06/18/a-representacao-de-sexualidade-homossexual-querendo-desconstruir-as-idealizacoes-pela-saude-sexual-querendo-e-destituir-as-historico-linguistico-teorico-conceitual-que-nos-imprimiram/