O que significa Querência: Entenda a origem e significado do termo

A palavra "querência" vem do verbo querer, que significa desejar algo ou alguém com intensidade. No contexto da psicologia e da psicanálise, a querência se refere a uma força impulsiva e irresistível que leva uma pessoa a buscar uma relação ou um objeto que a faz sentir bem. Essa busca pode ser caracterizada por um sentimento de necessidade ou desespero.

Raízes Históricas

A noção de querência tem suas raízes na filosofia grega antiga. Platão e Aristóteles discutiam a ideia de um desejo inato pela busca do bem-estar e da felicidade. Já a teoria da psicológica da libido, desenvolvida por Sigmund Freud, descreve a querência como uma forma de energia psíquica que motiva o indivíduo a perseguir objetos ou relacionamentos que proporcionem prazer e satisfação.

O Papel da Querência na Psicológia Humana

A querência desempenha um papel fundamental na estrutura da personalidade humana. Ela é uma das forças impulsoras mais poderosas do comportamento humano, que pode levar as pessoas a realizar atos extremos e comprometer a sua própria integridade e bem-estar. A querência pode estar relacionada a uma infinidade de objetos ou relacionamentos, desde a busca por amor e reconhecimento, até pela satisfação de necessidades básicas como a fome e a sede.

Querência e Adicção

Quando a querência é relacionada a uma substância ou um objeto, pode dar origem à adicção. Isso ocorre quando a pessoa passa a buscar o objeto que a faz sentir bem de maneira compulsiva e recorrente, mesmo que isso signifique comprometer a sua própria saúde, segurança ou bem-estar. A adicção pode ser entendida como uma forma de querência desregulada, que se torna um problema quando começa a interferir na vida cotidiana do indivíduo.

Querência e Amor

A querência também pode estar relacionada à procura de amor e Reconhecimento. As pessoas podem buscar relacionamentos românticos ou profissionais que proporcionem sentimento de segurança e pertencimento. A querência pelo amor pode ser uma das forças mais poderosas do comportamento humano, levando as pessoas a fazerem escolhas arriscadas e potencialmente danosas à sua própria vida e bem-estar.

Querência e Dependência Afetiva

A dependência afetiva é um tipo de querência que envolve a busca por afeição e reconhecimento de outra pessoa. As pessoas podem buscar relacionamentos que proporcionem sentimento de segurança, compreensão e apoio. A dependência afetiva pode ser caracterizada por uma sensação de necessidade ou desespero, quando a pessoa sente que não consegue sobreviver sem a presença do outro.

Exemplos de Querência e Dependência Afetiva

• O amor romântico pode ser uma forma de querência pelo amor, caracterizada por um sentimento de necessidade e desespero.
• A dependência afetiva pode levar a uma situação em que a pessoa se sente presa à outra, seja por amor ou por necessidade.
• A busca por reconhecimento e validação pode ser uma forma de querência que leva as pessoas a buscar atenção e apreço da sociedade.

Conclusão

Em resumo, a querência é uma força impulsiva e irresistível que leva as pessoas a buscar objetos ou relacionamentos que a fazem sentir bem. A querência pode estar relacionada a uma variedade de objetos ou relacionamentos, desde o amor e o reconhecimento até a satisfação de necessidades básicas. A querência pode ser um fator importante no comportamento humano, levando as pessoas a realizar atos extremos e comprometer a sua própria integridade e bem-estar.

FAQ

O que é uma verdadeira querência?

Uma verdadeira querência é quando uma pessoa busca um objeto ou relacionamento com intensidade e necessidade, mesmo diante de obstáculos e desafios.

Qual é a diferença entre querência e dependência?

A dependência é uma forma de querência em que a pessoa busca o objeto ou relacionamento por necessidade, mas sem necessariamente sentir prazer ou satisfação.

Quais são os efeitos negativos da querência?

A querência pode levar as pessoas a realizar atos extremos, comprometerem a sua própria integridade e bem-estar, e causar prejuízos financeiros e emocionais.

Referências

• Freud, S. (1910). A Teoria da Libido.
• Platão. (399 a.C.). A República.
• Aristóteles (350 a.C.). A Ética a Nicômaco.
• Merriam-Webster. (n.d.). Querência.