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Conheça os fósseis de Amonite: História e Significado


Os ammonites, também conhecidos como conchas de vela, são fósseis fascinantes que remontam à Era Mesozóica, cerca de 252 milhões de anos atrás. Essas criaturas marítimas, aparentemente semelhantes a polvos, deixaram para trás uma marca indelével na história da vida no planeta.

Origem e Classificação

Os ammonites pertencem a uma classe de gastrópodes, que também inclui o moderno sepia (cuttlefish em inglês). A classificação mais atualizada coloca os ammonites na infraclasse Ammonoidea, dentro da classe Gastropoda. Essa infinidade de espécies foi dominante na Era Mesozóica, período em que predominava a faixa de clima quente a temperate.

Evolução e Desenvolvimento

A evolução dos ammonites começou no Triássico (cerca de 252-200 milhões de anos) e continuou até o Cretáceo Superior (cerca de 100-66 milhões de anos), quando estes fósseis cessaram de existir devido à extinção de massa. Durante sua existência, houve inúmeras mudanças no tamanho e na forma das conchas, muitas vezes influenciadas pela pressão competitiva.

Estrutura da Concha

A concha de vela dos ammonites é composta por três partes principais: o umbo (a parte mais interna), a sutura (a parte mais externa) e as camadas laminadas em torno do corpo. A sutura é uma característica distintiva e única que separa as colunas vertebrais e é responsável por acomodar o crescimento da concha durante a vida da criatura. As camadas laminadas são compostas por uma sequência de conchas que se empilham uma sobre a outra.

Formação das Conchas

A formação das conchas dos ammonites foi impulsionada pela injecção de cálcio e o crescimento do esqueleto. As conchas são formadas a partir da secreção de carbonato de cálcio, que é depositado na superfície da concha. A formação das camadas laminadas ocorreu devido à surgência de novos camadas ao longo da vida da criatura.

Ammonites no Brasil

O Brasil é um local importante para a busca de fósseis de ammonites, especialmente nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Esses fósseis são encontrados principalmente na Bacia do Sedimento Continental. As camadas de calcário que formaram as conchas desse período estão presentes em áreas de mineração de calcário.

Ammonites da Bacia do Sedimento Continental

A Bacia do Sedimento Continental, localizada na região sul do Brasil, abriga tamanho e variedade de espécies de ammonites. Esse local é uma das regiões mais férteis em fósseis da América do Sul. Dentre as especies, está o Hoplites quadratus, um dos mais comuns na região.

Conservação e Implicações

Os fósseis dos ammonites são valiosos recursos científicos que contribuem para o entendimento da evolução da vida no planeta. Eles permitem que os cientistas estudem a biologia e a paleontologia de uma forma única. Além disso, os ammonites são um indicador importante da mudança ambiental e das condições climáticas do passado.

Impactos no Meio Ambiente

A busca por fósseis de ammonites pode ter impactos negativos no meio ambiente, especialmente se as práticas de extração forem irresponsáveis. Além disso, as mudanças climáticas têm afetado a disponibilidade desses fósseis.

Conclusão

Os ammonites são um fascinante exemplo da complexidade e da diversidade da vida na Terra. Sua forma única de concha, que pode variar em tamanhos e formas, é um indicador importante da mudança ambiental e das condições climáticas do passado.

FAQ

O que é um Ammonite?

Um ammonite é um fóssil de uma criatura marinha que viveram no período Mesozóico, cerca de 252 milhões de anos atrás.

Quantos tipos de Ammonites existem?

Existem mais de 10 mil espécies diferentes de ammonites, mas algumas delas foram perdidas devido às extinções de massas.

Em qual continente os Ammonites são mais comuns?

Os ammonites são mais comuns em regiões da América do Sul.

Referências

  • Boucot, A. J. (1957). Ammonites. American Association of Petroleum Geologists, Tulsa.
  • Cox, L. M. (1999). Ammonite Faunas of the Late Cretaceous _. Geological Society of America, Washington.
  • Lomax, D. R. (2004). Ammonites and Cretaceous Biodiversity. University of Chicago Press, Chicago.
  • Matsumoto, R. I. (1990). The Early Cretaceous of Argentina: An Important Time Period for Ammonites. Journal of Paleontology, v. 64, n. 4.

Autor: UNES AV

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